quinta-feira, 14 de setembro de 2017

BORODINO - GRANDES BATERIAS DE ARTILHARIA RUSSA

Em Borodino, perto de Moscovo, o exército de Napoleão encontrou pela frente um exército russo, bem posicionado e com a artilharia colocada de modo a poder varrer todo o campo de batalha com os seus disparos mortíferos. 

Quando manejados com destreza, os canhões conseguiam causar um número considerável de baixas. 
Os redutos da artilharia russa de Borodino, situavam-se em pequenas colinas. As baterias podiam - graças ao fogo cruzado - dizimar os inimigos que tentassem subir por essas mesmas colinas. 
A neutralização desta artilharia foi conseguida, mas à custa de um número impressionante de baixas, do lado da Grande Armée.

Por isto, e porque o exército russo, no fim da batalha, se retirou em boa ordem, cedendo o terreno, mas não se declarando vencido, esta foi reclamada como vitória para ambos os lados. 

A batalha de Borodino (para os russos) ou da Moscova (para os franceses) teve, na altura um efeito sobretudo moral, mostrando aos militares e às elites que o exército de Napoleão não era invencível. 

No imaginário popular, ficou como símbolo de resistência patriótica, com o romance «Guerra e Paz» de Tolstoi (cujo pai era o Conde Tolstoi, oficial russo que estava ao serviço no Estado Maior do Czar Alexandre) e graças a produções de cinema da era soviética, como a célebre trilogia dos anos 70 por S. Bondarchuk.




As tropas de infantaria apoiavam as baterias de artilharia, fornecendo proteção contra os ataques de infantaria e cavalaria inimiga.






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