domingo, 13 de agosto de 2017

O REINO DE NÁPOLES

O reino de Nápoles foi resultante da campanha vitoriosa de 1805 (Austerlitz), em que os franceses obtiveram vitórias sobre os exércitos das monarquias Austríaca e Russa. 
A península italiana, já nessa altura, tinha a Norte o Reino de Itália, cujo o monarca era Napoleão. O Vice-Rei do Reino de Itália era seu enteado, Eugène de Beauharnais. 
Quanto ao Sul, formou-se o reino de Nápoles, depois de expulso Ferdinando IV, da parte continental do Reino das Duas Sicílias. Este rei refugiou-se na Sicília (parte insular do reino), protegido pela frota inglesa. 
O Reino de Nápoles foi inicialmente dado ao irmão Joseph, mas quando este foi ocupar o trono de Espanha, coube ao cunhado, Joaquim Murat, marechal e chefe da cavalaria da Grande Armée.

Murat tentou, o melhor possível, organizar o reino e as forças armadas de modo a enfrentar dois perigos simultâneos: os Ingleses situados na Sicília, mas também as guerrilhas que opunham resistência aos invasores ou usurpadores. 
Apesar da fragilidade do Reino de Nápoles, houve contingentes napolitanos em várias campanhas, nomeadamente na Rússia (em 1812) e na Alemanha (1813). 
Após a derrota de Napoleão em 1813, Murat aproximou-se dos Aliados, julgando assim preservar seu reino. 
Quando Napoleão regressou da Ilha de Elba, Murat colocou-se de novo a seu lado e declarou guerra à Áustria, mas foi logo derrotado na batalha de Tolentino. 
Uma tentativa de recuperar o seu reino, mediante um desembarque na Calábria, fracassou. Foi feito prisioneiro e posteriormente executado.



Artilharia a Cavalo da Guarda

Os uniformes seguiam o modelo francês, mas usando a cor regimental amaranto, cor muito do agrado de Murat.  

           

Utilizei modelos Italieri (Artilharia a cavalo da guarda imperial) e da ESCI (Artilharia a pé) modificados. Para o trem, usei condutores de artilharia a cavalo austríaca da HAT. 


          





Cavalaria ligeira, lanceiros da guarda

Originariamente, eram o regimento de «Chevau-léger» de Berg. 
Murat foi Grão-Duque de Berg, antes de ascender, em 1808, a Rei de Nápoles. Conservou este regimento na sua guarda napolitana, conservando traços essenciais do uniforme anterior: o corte era ao estilo polaco, com czapka (chapéu) e kurtka (casaca) branca ou creme, com ornamentos amaranto.
                                 

                       

Foram aqui usados lanceiros polacos da ESCI. Usei também alguns cavalos ESCI de cavalaria inglesa, transformando a sela dos mesmos.


Cavalaria de Linha: Caçadores napolitanos


Estavam os caçadores a cavalo organizados e vestidos segundo o modelo francês. 
Usei os corpos de caçadores a cavalo do Wurtemberg, da HAT com cabeças de infantaria francesa da ESCI (com barretinas) e de hussardos AIRFIX (com colback, companhia de elite).

Artilharia de Linha a pé



O seu uniforme era quase idêntico ao dos artilheiros franceses. Usei modelos AIRFIX e o trem de artilharia da HAT.


Estado-maior (de Divisão) e Regimento de infanteria ligeira

No plano de fundo da foto abaixo, pode ver-se o Estado-Maior: cirurgião a cavalo, ajudante de campo e dois generais, sendo um desmontado e outro a cavalo, olhando pela luneta (figuras da Italieri e HAT).

Os soldados de infantaria são do regimento de infantaria ligeira, cuja cor de fundo é o azul claro. Como noutras unidades, o corte é tipicamente francês






Vélites da Guarda


Estes vélites granadeiros integravam a infantaria da Guarda Real: granadeiros, caçadores, vélites-granadeiros e vélites-caçadores. 

Utizei modelos ESCI da infantaria da guarda imperial (francesa), mas pintados com as cores dos uniformes de Nápoles.




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