REINO DE LILLIPUT: EXÉRCITO PRUSSIANO

Depois das terríveis derrotas de Iena e de Friedland, o reino da Prússia não teve outra solução senão aliar-se com Napoleão.

Contrariados, enviaram um contingente, junto com a Grande Armée, para a invasão da Rússia, em 1812.

A campanha da Rússia foi o princípio do fim de Napoleão.

A destruição quase completa da Grande Armée não foi a única grave consequência.

Também no plano das alianças, os outros poderes continentais, Áustria e Prússia, começaram a afastar-se da França.

A Prússia realizou um acordo secreto de tréguas com o Czar, durante a retirada da Grande Armée da Rússia. Depois, o seu papel foi fundamental na mudança de alianças dos diversos Estados e populações germânicas, no levantamento continental que iria culminar com Leipzig.

Estado-Maior com figuras históricas

Os prussianos von Scharnhorst, Blücher, Kleist e muitos outros, tinham aprendido com as derrotas de 1806-07.

Adoptaram um conceito moderno de organização militar, já não baseado nos privilégios da aristocracia e com exigência elevada na formação técnica e no treino de todos os quadros.

A reorganização do exército prussiano foi sendo efectuada «debaixo do nariz» de Napoleão, com o sistema de recrutamento «rolante», que permitia que número considerável de homens tivesse treino militar sem, no entanto, exceder o número total de efectivos permitidos pelos acordos de paz com a França.

Os regimentos de Reserva e da Landwehr formavam um segundo e terceiro exércitos; nem sempre bem equipados, possuíam uma disciplina e treino idênticos aos soldados regulares, ao contrário das milícias doutros países, nesse período.