A cavalaria ligeira tinha uma multiplicidade de tarefas. As mais específicas eram o reconhecimento e a escolta, quando as colunas de infantaria se deslocavam em território hostil; ou quando os exércitos manobravam para tomar posições para a batalha.
Durante a batalha, eram utilizadas para desorganizar colunas de cavalaria inimigas, atacando os seus flancos; ou para defender e apoiar unidades de infantaria e artilharia sob ataque de cavalaria inimiga. Era menos frequente o seu uso em massa, em formações de ataque, como parte de grandes colunas de cavalaria.
Os hussardos franceses estavam organizados em 12 regimentos, distinguidos por diversas cores nos uniformes.
Os uniformes de campanha raramente consistiam exactamente no que estava decretado em termos regulamentares. Por exemplo, a pelissa, um casaco curto e forrado a pêlo de carneiro, podia ser omitida numa campanha. As calças de cavalaria, que se abotoavam de alto a baixo lateralmente e podiam ter cores e tonalidades diversas (cinzentas, castanhas...), recobriam as pernas, escondendo o canhão das botas.
As companhias de elite (ou seja, meio esquadrão) tinham distinções especiais, os colpacks, feitos de pele de urso, castanhos ou pretos, com plumas vermelhas.
As restantes companhias usavam o shako (barretina) ornada com placa de cobre.
Em campanha, colpacks e shakos eram protegidos por um tecido impermeável.
Raramente os regimentos de hussardos estavam ao completo com seus 4 esquadrões (de 120 a 160 homens, cada) num terreno de batalha.
Muitos regimentos tinham os seus esquadrões dispersos por vários teatros de guerra, às vezes distantes de centenas ou milhares de quilómetros.
Alguns regimentos provisórios foram formados - sobretudo na Península Ibérica - agrupando frequentemente esquadrões de reserva de vários regimentos, para fazer face às tarefas do quotidiano de um exército em marcha ou ocupante de um território.
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