sábado, 12 de agosto de 2017

GUARDA IMPERIAL DE NAPOLEÃO - I

Gendarmes a cavalo, da Guarda Imperial.

         

         

Os gendarmes d'élite da Guarda Imperial tinham várias tarefas especiais, como a guarda dos palácios e alojamentos onde estivesse o Imperador, a guarda de prisioneiros durante as batalhas, além de ter uma participação em cargas de cavalaria da Guarda Imperial a cavalo. 
Não eram vistos com simpatia pelos restantes corpos, provavelmente porque as suas funções os resguardavam - de alguma forma- de posições de combate mais arriscadas nas batalhas.
Usei os modelos da HAT, de Granadeiros a Cavalo da Guarda Imperial. Além das diferentes cores, usei um pouco de pasta de moldagem para fabricar palas, que o barrete de pele de urso dos granadeiros a cavalo não possui.


Artilharia a Cavalo, Guarda Imperial

        

A artilharia a cavalo tinha a possibilidade de se movimentar a um ritmo muito mais rápido do que a sua congénere a pé. A artilharia da Guarda imperial (a pé ou a cavalo) estava sempre «à mão» do Imperador, o qual começou a sua carreira militar nesta arma. 
Enquanto a artilharia a cavalo dos regimentos do contingente geral,  de «la Grande Armée», tinham abandonado o uniforme de tipo hussardo e adoptado um uniforme muito mais simplificado, semelhante ao dos Caçadores a Cavalo (embora em azul escuro, em vez do verde), a artilharia a cavalo da Guarda Imperial manteve até ao fim do período um uniforme que já vinha do Consulado. Em geral, os uniformes da «Vieille Garde» foram mantidos idênticos aos da «Garde Consulaire», desde o período de Bonaparte primeiro-cônsul.  
Utilizei modelos da Airfix (Hussardos britânicos) e da Italieri (Artilharia a Cavalo da Guarda Imperial). O estandarte foi confeccionado e pintado por mim. 


Estado-maior de divisão da Guarda Imperial

A organização dos diversos corpos da Guarda Imperial correspondia ao que Napoleão considerava ser o ideal para os exércitos em geral, mas que raras vezes podia chegar à perfeição, nos corpos da «Grande Armée». 
Para que cada unidade estivesse em condições de realizar as tarefas indispensáveis, quer em marcha, quer na batalha, havia um estado-maior, com auxiliares especializados como cartógrafos, cirurgiões, etc., além de ajudantes-de-campo, que apoiavam o comandante do corpo. Este possuia, no caso da guarda, o título de Marechal. 
Cada corpo era uma espécie de exército em miniatura, com infantaria, artilharia e cavalaria, capaz de realizar movimentos autónomos nas diversas campanhas e de se defender perante ataques, por vezes de forças superiores. 

    

No primeiro plano, vemos o trem de artilharia (Airfix + Zvezda). No segundo plano, o Estado Maior inclui um General (a observar por uma luneta), um ajudante-de-campo de divisão a montar, um ajudante de campo do quartel-general imperial montado e um soldado couraceiro, desmontado. Os primeiros três são  modelos da Zvezda  enquanto o 4º é da ESCI. 


Artilharia a pé da Guarda Imperial

Os artilheiros a pé vestiam um uniforme azul escuro que já vinha do período das guerras revolucionárias. O barrete de pele de urso era muito caro e de difícil conservação, pelo que as tropas de elite mais antigas a «Vieille Garde» apenas conservaram esta distinção, ao longo das guerras napoleónicas. 
As companhias de artilharia eram a unidade táctica mínima, consistindo em 6 canhões e 2 morteiros (Howitzer), em geral. Além das peças e dos seus serventes precisavam do trem a cavalo e caixotões de munições, também a cavalo. 

       

Cada companhia de artilharia (cerca de 128 homens) tinha de ser servida por um número de soldados do trem equivalente a meia-companhia (~ 64 homens): O número de condutores do trem era, em média, de oito por peça de artilharia (isto podia variar consoante o calibre), incluindo os caixotões de munições. 

      

Os modelos usados são ESCI, tendo também transformado dois modelos para figurarem como soldados do trem de artilharia da Guarda. 

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