As forças do exército napoleónico em retirada, após Leipzig, foram confrontadas pela força conjugada de austríacos e bávaros.
Estes últimos tinham «virado a casaca» há bem pouco tempo, nas vésperas da grande batalha de Leipzig, que foi a derrota mais importante para todo o projecto napoleónico de uma Europa continental dominada pelo império francês.
De qualquer maneira, em Hanau, os exércitos bávaro e austríaco foram incapazes de barrar o caminho de retirada das forças francesas.
A campanha que se seguiu, a campanha de França, no final de 1813 e primeiros meses de 1814, foi um esforço desesperado de parte de Napoleão e dos seus exércitos em conter um fluxo ininterrupto e virtualmente inesgotável de homens e meios do resto da Europa. Os exércitos coligados da Prússia, Rússia, Áustria, Suécia, e de todos os pequenos estados que tinham feito parte da Confederação do Reno (incluindo a Baviera) precipitaram-se sobre as estradas de França e, apesar de esforços heróicos, as tropas francesas, mal equipadas, inferiores em número, bateram-se em uma série de batalhas (muitas delas vitoriosas). Na batalha de Paris de 30-31 de Março, muitos velhos soldados morreram em vão, pela glória de um império que se serviu deles e que eles serviram equivocados, com a sua ilusão.
Nas figuras abaixo, tentei reproduzir alguns dos uniformes que estiveram presentes na batalha de Hanau
1- Artilharia da Baviera
2a - Compª Artilharia a pé bávara
2b- Compª Artilharia a cavalo, comando
3- Reg. de chevau-léger bávaros
A infantaria bávara contava com as tropas «nacionais» ou seja regimentos de voluntários, com fraca experiência muitos deles, mas que podiam aguentar o embate com as tropas de elite, da guarda imperial francesa, que tinham escapado relativamente intactas do desastre de Leipzig.
6- Bat. nacional bávaro (milícias)
7- Bat. granadeiros da velha guarda
8- Comp.ª artilharia a pé da guarda
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